O PROPÓSITO DE CADA UM
A maioria das pessoas define o propósito como aquilo que se busca alcançar no plano material. Sim, não é de todo errado. Afinal uma meta profissional, um objetivo de vida, um “novo patamar”, são coisas presentes no nosso dia a dia.
Algumas pessoas têm muita sorte, porque, estranhamente, desde a mais tenra idade, elas sabem exatamente qual seu propósito na vida e como pretendem dar sua contribuição ao mundo. Com grande determinação continuam inabalavelmente concentradas e constantemente se esforçam em direção a sua meta. Elas são incansavelmente impulsionadas a implementar e realizar o plano essencial de sua alma.
Para a maioria o "plano essencial" continua a ser um mistério envolto em brumas, porque infelizmente, este tipo de clareza não é o que a maioria das pessoas possui....
A Vida pode ser apenas mais uma palavra de quatro letras para uns e aquela única chance dourada de viver os sonhos e ter a coragem de explorá-los para outros. A escolha vai depender da percepção individual. E as percepções variam. Sabemos disso.
Mais frequentemente do que se gostaria, a maioria permanece sem foco, sem inspiração e inconsciente do que veio aprender e experimentar. E assim, as pessoas acabam presas em um interminável ciclo de rotina sem inspiração. Embora alguns possam ter uma sensação nostálgica que continua a cutucar e irritar ou sentir impulsos profundos que se mantêm como uma sede inextinguível, ainda permanecem bloqueados, incapazes de entender o significado de impressões recebidas, sinais ou sintomas que indicam que deveriam estar a viver de forma diferente ou fazendo outra coisa.
Mas, e quando miramos o propósito com um olhar holístico?
Umas das questões mais antigas é justamente o que estamos fazendo aqui. E saber qual é o propósito é saber o que viemos fazer aqui e, como já dizia Osho, “isto está totalmente relacionado àquilo que somos em essência”.
E vejam que que não é uma questão de saber o “significado da existência” ou “qual é o propósito de tudo isso”. O propósito aqui é individual e personalíssimo.
Cada um traz consigo experiências – dons e talentos – que deverão ser utilizados, aperfeiçoados. Por isso concordo com o que disse Dan Millman:
“O impulso para compreender o Propósito da Vida é tão importante
para o crescimento psíquico-espiritual do ser humano
quanto o comer bem é importante para a sua sobrevivência biológica.
Enquanto não reconhecemos e não vivemos de acordo
com o nosso propósito fundamental,
nossa vida pode dar a impressão de ser um quebra-cabeça desarrumado:
podemos acreditar que estamos aqui para “fazer alguma coisa”,
mas não conseguimos captá-la.
Trabalhamos e descansamos, ganhamos dinheiro e gastamos,
temos nossa cota de prazeres e dificuldades, m
as o reconhecimento do propósito fundamental de nossa vida pode continuar a fugir-nos.”
E concordo com Rajsnesh quando ele diz que “a Vida não tem propósito algum, não tem qualquer objetivo, a Vida (sim com V maiúsculo) não está indo para lugar algum. Ela simplesmente É”.
A Vida é um mistério. E essa é a beleza da Vida.
Então, a que propósito estou me referindo?
Empédocles (c. 490-430 a.C.), – aquele que defendeu a existência de quatro elementos (água, fogo, terra e ar) como substâncias primordiais (que estão na origem) de todas as coisas percebidas, afirmava que os métodos pitagóricos não eram exclusivamente racionais ou científicos, e que Pitágoras era também um teórico. Por isso, os pitagóricos não deviam ser considerados somente como os primeiros estudiosos sistemáticos da matemática e, nessa condição, criadores da geometria e da aritmética; mas também, como filósofos místicos, pois desenvolveram uma visão espiritual da existência.
Sim. Os pitagóricos teorizavam sobre o significado da vida e da morte. E praticavam, além de propor, um estilo de vida baseado na crença de que a alma é ‘prisioneira’ do corpo e que dele se libera com a morte, podendo então reencarnar em uma existência mais elevada, dependendo do grau de crescimento e de virtude que a pessoa tivesse alcançado.
Assim, para os reais pitagóricos, o principal propósito da existência humana é “purificar a alma e elevar suas virtudes”. E o caminho para isso, ainda hoje, é o autoconhecimento.
E o que isso tem a ver com Oráculos?
“Oráculo é em caráter de significado etimológico, a resposta dada por uma divindade a uma questão pessoal através de artes divinatórias. Nos dias de hoje, ele é igualmente atribuído a um objeto ou meio pelo qual alguém possa obter respostas para um esclarecimento maior.”
Os oráculos servem como ‘trampolim’. São instrumentos de auxílio na busca por respostas que, geralmente, estão “dentro” de cada um.
Astrologia, Numerologia, Quirologia, Tarô, I Ching, Runas e a própria Psicologia entre outras ciências mais ou menos formais, são apenas utensílios, dispositivos de ajuda para o processo de autoconhecimento.
SAIBA MAIS: Entendendo a Análise Numerológica Pessoal
A Arithmognose, por exemplo, através da data de nascimento de uma pessoa determina sua fórmula pessoal inteira com a qual é possível traçar as tendências para a vida.
Essa fórmula pessoal indica a mistura especial de energias, problemas e potenciais compreendida no Caminho de Vida. Cada arithmo da fórmula numérica de nascimento revela sentidos relacionados ao Propósito e todas as energias do mesmo contribuem para o contexto.
O Propósito vem representado no dígito final encontrado na somatória. É, portanto, aquilo que se tem o Potencial para atingir e existe uma diferença imensa entre o potencial interior de alguém e o que ele manifesta. Uma das tarefas cotidianas é reduzir a distância.
Mas, o que é feito com tal potencial depende, em sua maior parte, da própria pessoa.
E você? Sabe se está seguindo o plano inicial de sua alma – seu Propósito?
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