Na astronomia, solstício (do latim sol + sistere, que não se mexe) é o momento em que o Sol, durante seu movimento aparente na esfera celeste, atinge a maior declinação em latitude, medida a partir da linha do equador.
O Solstício ocorre quando o sol está mais perto de um dos hemisférios, fazendo com que uma parte do mundo tenha um dia maior, enquanto o outro lado tem um dia menor.
Devido à órbita elíptica da Terra, as datas nas quais ocorrem os solstícios não dividem o ano em um número igual de dias. Isto ocorre porque quando a Terra está mais próxima do Sol (periélio) viaja mais velozmente do que quando está mais longe (afélio). O dia e hora exatos variam de um ano para outro.
O Solstício de Inverno é a noite mais longa do ano e é a partir deste dia que o Sol volta a ficar cada vez mais forte, para chegar ao seu ápice no solstício de verão.
A época do Solstício de Inverno, quando, logo após, o Sol Invictus reinicia seu renascimento gradativo, é uma imagem do retorno de toda nova vida.
Sua data não é fixa, pois depende das correspondências astronômicas, astrológicas e climáticas de cada ano.
O Solstício do Verão marca o dia mais longo do ano, quando o Sol está no seu zênite. Esse dia simboliza o Poder do Sol e marca um pico na Grande Roda Solar do Ano, já que após o Solstício do Verão os dias irão se tornar, visível e gradualmente, mais curtos.
É uma celebração essencialmente do Fogo, um momento em que o poder do Sol chega ao seu máximo e as flores, as folhagens e os gramados encontram-se em abundância na Natureza.
Nesse período celebramos a abundância, a luz, a alegria, o calor e o brilho da vida proporcionada pelo Sol.
Em diversas culturas ancestrais vemos as celebrações de Solstícios e Equinócios, o que nos remete à Roda do Ano moderna, ou Roda das Estações.
Seguir a Roda do Ano e observar as mudanças ao nosso redor e, principalmente, em nosso íntimo, faz com que seja possível obter um entendimento profundo da Natureza, de Si mesmo e de toda a Magia que nos cerca.
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