O estudo dos ciclos em suas diversas manifestações mostra a interpenetração de energias e influências. No campo da arithmologia temos - do micro ao macro – vários ciclos que se complementam, um ‘dentro’ do ‘outro’, sempre usando o 9 como ponto de retorno.
Assim podemos trabalhar com a ideia do Ano Pessoal de cada um se repetindo a cada 9 anos e mesclando-se ao que chamamos Ano Universal que – como já explicado anteriormente – é válido para o mundo em função da globalização.
Esses Anos Universais reunidos em grupos de 9 anos formam o que chamamos epiciclos - conceito matemático utilizado por Ptolomeu e Copérnico em Astronomia - ou Ciclos Diretivos que darão a tônica de uma década.
Então, para poder entender o porquê do Epiciclo 2008-2016 foi tão impactante e, consequentemente o ano 2016 foi sentido tão mais forte que os outros vamos fazer um retrospecto.
Em 2008 (um Ano Universal 1) a humanidade iniciou uma grande transformação no plano material, isto é, com coisas relacionadas ao bem-estar físico, conforto, dinheiro, finanças. Pois bem, em 2008 entramos no Ciclo Diretivo 8, que terminou no final de 2016.
Tome em consideração as características do 8 e também o que ele governa, e então será possível entender a diretiva universal, o mandato durante este período. O 8 governa o dinheiro e o poder e, ainda é o arithmo que rege o karma, portanto, o que aconteceu neste período pode ter consequências de longo alcance.
2008 começou com uma crise econômica monumental, também referida como uma Crise Financeira Global. Alguns economistas disseram que esta foi a pior crise financeira desde a Grande Depressão dos anos 1930, que também estava em um Ciclo Diretivo 8 (1927 até 1936).
Além disso, durante uma Diretiva Ciclo 8, a humanidade fica mais orientada para o dinheiro, egoísta e autocentrada. Individualmente e coletivamente, quando você inicia um Ano Universal 1 de maneira errada, leva de quatro a nove anos (um ciclo completo) para endireitar as coisas. Geralmente, em uma autoanálise, ao olhar para trás o Ano Pessoal 7 mostra as evidências de situações que poderiam, talvez, se tornar incontroláveis, então, coletivamente, tais evidências aparecem no Ano Universal 7, neste caso 2005. E olhando para frente, 2014 define o tom para 2017 – individual e coletivamente.
As mudanças físicas e visíveis, e não emocionais ou espirituais são, normalmente, mais fáceis de serem percebidas pela humanidade. Com o 8 vimos os ricos ficarem mais ricos e outros atingirem o alvo ou falharem miseravelmente. Uma coisa importante sobre 8 é que ele é auspicioso para quem for diligente e fizer o trabalho duro. Por esta razão, muitas empresas prosperaram, muitas pessoas subiram a escada social, muitos conseguiram contratos extremamente bem pagos, compraram suas casas, ganharam fama e posições, etc. Mais uma vez, 8 é karma, assim, ainda veremos a humanidade experimentar muitas consequências de longo alcance.
De 2008 a 2015, o epiciclo fez com que todos se concentrassem e se esforçassem pela mudança no plano material, mas, a partir de 2016 foi necessário começar a olhar para dentro de si mesmo e aprender não só a falar sobre a fé, mas a demonstrar a Fé. Foi também uma fase de questionamentos. No devido tempo, esta energia nos pressionou para fora do breu, para a força da iluminação espiritual. 2016, sendo um ano de finalizações, conclusões, etapas finais, foi também um capítulo de eliminações, purgas, remoções. Por isso as perdas, de pessoas, animais, posses, níveis… foram sentidas mais fortemente que nos anos anteriores.
Aqui começa a dificuldade de muitos em assimilar o processo. Já li e ouvi pessoas dizendo, por ‘n’ motivos diferentes, que 2016 é/foi um ano que não acabou….
Essas pessoas estão apenas manifestando, cada um com seu entendimento, uma sensação geral de continuidade.
2016 é o fim do Ciclo Diretivo 8… Mas, também é um ano 9 que durará uma década.
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